Caro Professor Eduardo Thomaz.
Boa tarde.
Muito interessante a matéria sobre a ferrovia Ferroeste que foi divulgada por aqui. Obrigado por socializar mantendo vivo o nosso Grupo.
Considerando que muitas vezes mando essas mensagens para os meus colegas da Turma de 1966 -UFPE, o Engenheiro Celso Valença, radicado do Rio de Janeiro, me telefonou ontem para abordar o assunto das vias férreas brasileiras porque ele trabalhou em várias delas.
Discutimos as bitolas, e os modais de transporte, e solicitei que ele fizesse um resumo sobre o assunto para que não se perdessem os seus relatos ao longo do tempo. Vamos ver se ele faz.
Pesquisei, então, alguns trabalhos publicados que vão ao encontro do que eu disse em mensagem pretérita sobre as ferrovias: há bitola larga de 1.600 mm; bitola internacional de 1.435 mm; bitola métrica e às vezes menor, da ordem de 600 mm - essas em pequenos trechos.
O endereço abaixo contempla um resumo de dados; o anexo, de autoria da Historiadora Professora Ana Lúcia Duarte Lanna-USP, mais longo, registra em artigo dados do período 1870-1920. Merece ser lido porque mostra, também, os interesses espúrios que entravam o desenvolvimento do Brasil.