Sexta-feira, 24 deste mês, recebemos fax da Vacances informando que naquela data constavam dos seus registros 44 colegas com reservas confirmadas e nove colegas na Lista de Espera por apartamento no Hotel Salinas de Maragogi para as comemorações dos 40 anos de formatura. Desses nove, quatro já haviam pago suas reservas (Ricardo Silveira, Paulo R. de Souza, Bernardo Campos e José Artur Padilha) e cinco solicitaram reserva mas não haviam pago o sinal (Cristóvam Buarque, Manoel Tenório, Luiz Carlos Nebl, Fernando T. Cavalcanti e Joaquim Carneiro da Cunha).
Queridos pais
Autoridades presentes Senhores professores Colegas, senhoras e senhores.
Não poderíamos deixar de dirigir nossas primeiras saudações a todos os que possibilitaram este dia, e em particular nossos pais.
Não vamos a estes dizer muito obrigado, porque isso pouco significa, mas vocês sabem bem o que sentimos, e se há algo que realmente nos alegra hoje é sabermos que vocês estão felizes, e por nossa causa.
Outros merecem também nossa gratidão por tudo isto, desde nossas primeiras professoras, até todo esse povo brasileiro, que com seus esforços mantêm nossas escolas.
Gratidão a esse mundo incrível de analfabetos que, por todo esse Brasil, com o suor de seus rostos e os calos de suas mãos, constroem e mantêm as escolas onde estudamos, onde nem eles nem seus filhos poderão entrar.
Se aos nossos pais dedicamos esta solenidade, com vocês assumimos um compromisso.
O compromisso de que o suor de seus rostos não serviu apenas para molhar os tijolos que sustentam nossas escolas, mas também para moldar a consciência dos engenheiros que de lá saem.
Compromisso que, no entanto sabemos, muito vai exigir de nós, pois na verdade a nossa universidade não prepara homens par a tarefa de solucionar os problemas do nosso homem.
Sabemos que esta deveria ser a finalidade da universidade, mas não acreditamos que, na forma como está estruturada, conseguirá atingi-la.
A universidade deve ser o local onde gerações diferentes se encontram, se completam e, "ligadas à realidade que as envolve, estudam e lutam preparando quadros que amanhã vão, dentro dessa realidade, corrigir suas falhas e promover suas conquistas.E essa realidade, no nosso caso, é uma realidade de fome, de miséria, de exploração e de ignorância. É em um mundo assim que vamos trabalhar, então para esse mundo a universidade deve estar voltada.
Para isso, é necessário que a universidade seja um recinto aberto, dinâmico, no qual o mundo exterior, para o qual ela deve existir, lhe diga o que fazer para melhorar.
Um debate contínuo, uma troca de idéias que processe um fluxo ilimitado de conceitos novos sobre os velhos.
Uma universidade onde aprendamos não apenas a ser médicos, engenheiros ou sociólogos, mas acima de tudo homens, cidadãos brasileiros, cônscios de suas responsabilidades e dos problemas que têm por obrigação enfrentar.
E se o homem é por excelência um ser social, não se admite que em universidades tenhamos cursos voltados muito mais para nós do que para a sociedade. A universidade deve ser eminentemente social, tanto nas inter-relações das diversas escolas, como também na própria visão das matérias.
Mas isso acarretaria uma tomada de consciência profunda em toda a juventude universitária, e poria em sério risco toda a estrutura injusta da sociedade brasileira.
E a muitas e influentes pessoas, não é preciso que se diga, não interessa essa tomada de consciência, e fazem por isso da universidade um local onde velhos donos da verdade ganham para ensinar a uns poucos bons meninos, nós, alguns macetes que lhes facilitem, amanhã, ganharem dinheiro.
Quantos de nós estamos hoje pensando no que podem fazer pela sociedade brasileira?
E quantos pensando no que pode a sociedade fazer para eles, ou qual a sociedade que pode pagar melhor para si.
Essa foi a transformação que a universidade sofreu, de homens capazes passou a formar agiotas do conhecimento, pessoas que economizam conhecimento, para amanhã cobrar em dinheiro por ele.
Em resumo, transformaram nossas universidades em prostíbulos, onde ficam os jovens à espera de quem lhes pague mais, sem interessar o que se lhes peça para fazer.
O próprio conceito de vocação perde o sentido, pois a escolha de uma profissão é dirigida quase exclusivamente pelo fator econômico. Quantas vocações artísticas e científicas vivem frustradas dentro da Escola de Engenharia, apenas porque é uma maneira certa de um salário razoável.
Isso tudo não é coisa de um 10 de abril para cá. Sempre foi assim.
A diferença é que hoje, além de corromperem com uma organização social que nos condiciona, usam critérios de força para baixar aqueles que não se corrompem.
É preciso que se diga que, da nossa turma inicial, três colegas aqui não estão, por terem tido a qualidade de pensar e a coragem de afirmá-lo.
Professores do gabarito indiscutível do nosso paraninfo são aposentados por que também pensam e agem segundo o seu pensamento, e não o dos outros.
E enquanto isso acontece, alguns professores que lá ficam em lugar de estudarem - do que tanto precisam - dedicam-se muito amiúde a formar comissões de inquérito para apurar quem escreveu panfletos, criticou diretor ou não se comportou direito.
São James Bonds pequenos, mal-vestidos, enrolados, que nem ao menos conseguem descobrir coisa alguma.
Se nossa congregação quer contribuir para a liberdade da escola, que forme uma comissão de inquérito para apurar de onde partem essas outras. Mas não é a primeira vez que isso acontece.
Os inconfidentes foram presos e mortos.
Mas a independência veio.
Os primeiros republicanos perseguidos pelo Império.
E o Império caiu.
O próprio Cristo e os primeiros cristãos foram crucificados, queimados.
Os cesáreos morreram, o cristianismo é uma força.
Recentemente, Demócrito foi assassinado.
Mas a ditadura que o matou foi abaixo.
Hoje seu nome prevê nome de rua.
Será que é ser visionário prever um dia ruas com os nomes dos colegas Ivan e Jonas, mortos no dia 10 de abril?
Se os Senhores Generais que hoje governam o país ouvissem um conselho nosso, lhes diríamos que colocassem de lado, por algum tempo, aqueles livrinhos onde aprendem a dar continências garbosas e estudassem um pouco mais de história, para sentirem que é fácil prender um jovem por vários anos, mas é impossível calar toda a juventude, por algumas semanas que sejam.
Cremos que dentro desse mesmo objetivo, e com outras palavras, podemos dizer que o engenheiro deve valorizar sua profissão colocando nela o homem como meta, como objeto, mas acima de tudo como sujeito de suas decisões. A técnica deve ficar subjugada a interesses políticos. E quando dizemos políticos, dizemos aspirações populares, e não politiquismos que promovem eleições farsantes.
Não se pode fazer da técnica a dona do homem, como hoje o Ministério do Planejamento tenta fazer.
O que significa - meus senhores - dizer que um país é rico, que tem saldo
Não se pode desejar, meus senhores, que um país rico caminhe por cima dos estômagos famintos de um povo pobre, nos braços caquéticos de crianças subnutridas.
É preciso que se acabe com essa riqueza de números em papel, feita para ser apresentada na TV e criar uma riqueza que seja vista nas ruas, de um povo vulto, saciado, vivendo de maneira justa.
Nossa responsabilidade é com este povo. Fazer com que as Universidades se abram, que o trabalho seja justo e para todos.
O que nos espera, porém, sabemos, é uma estrutura podre, mas capaz de nos corromper totalmente. Capaz de prostituir nossa técnica, fazendo-a instrumento de interesses mesquinhos e contrários a nossa consciência, apenas pelo oferecimento de cruzeiros ou dólares, o que é muito comum hoje.
Contra isso temos de lutar e não podemos vencer com um rearmamento moral individual, mas sim com uma reformulação completa de todos os valores que nossa sociedade tem.
Para isso é fundamental que, como disse Dom Helder ontem, na formatura de Química, que o técnico esteja engajado dentro do processo social.
No entanto, nós discordamos de Dom Helder quando ele frisa que "apesar disso, nós não somos subversivos", pois ele é subversivo.
E eu sou e nós todos somos, se consideramos esta organização social errada e procuramos modificá-la.
E queremos acrescentar a Dom Helder que, em particular para um engenheiro, sua verdadeira função, dentro deste processo social, é a de transformar para construir, nessa transformação e construção, o instrumento e o fim é o próprio homem, que como ser social exige antes e paralelamente a sua transformação, e de toda a sociedade.
E se para levar avante essas transformações necessárias, se fizer explorar minas, nós as exploraremos, construir casas, instalar indústrias e energia elétrica, nós o faremos também. Se mais que isso, porém necessário se fizer, como nós cremos se fará, uma participação ativa em todo o processo social e da forma que a luta o exigir, fiquem certos que nós não fugiremos e lutaremos também.
Telefones atualizados da Vacances Viagens para tratar de assuntos relativos a reservas no Hotel Salinas de Maragogi:
81 3445.1624,
81 3325.4544 e
81 9607.0783.
Mais quatro colegas confirmaram com o Hotel suas presenças na nossa Festa!
Foram eles: Francisco Lopes, Celso Valença, José Mário Coelho e Aluízio Câmara. Agora (10/8) somos 44 com reservas em Maragogi!
1 | Ageleu Coutinho | |||
2 | Alberto Carvalho de Alcântara | |||
3 | Aluízio Câmara | |||
4 | Arionívio Siqueira Freire | |||
5 | Augusto Ortulano Góes de A. Fonseca | |||
6 | Carlos Eugênio Farias | |||
7 | Carlos Sampaio | |||
8 | Celso Valença | |||
9 | Cristóvam Buarque | |||
10 | Dorival da Silva Almeida | |||
11 | Esdras Jardim | |||
12 | Fernando Antonio Ribeiro de Gusmão | |||
13 | Fernando Maranhão | |||
14 | Francisco Lopes | |||
15 | Francisco Prazeres R. de Castro, | |||
16 | Frederico José O. Robalinho de Barros | |||
17 | Genildo Nunes de Souza | |||
18 | Homero Barros de Andrade | |||
19 | Jaime Pires Galvão Filho, | |||
20 | João Guilherme G. de Barros e Silva | |||
21 | José Ferreira Tejo | |||
22 | José Hairton Gonçalves de Farias | |||
23 | José Kehrle | |||
24 | José Luzo dos Santos | |||
25 | José Mário Coelho | |||
26 | Leonardo Cavalcante Neto | |||
27 | Lucila Lins Boudoux Jatobá | |||
28 | Luiz Antonio de Andrade Baltar | |||
29 | Luiz Carlos Nebl Lacerda | |||
30 | Luiz Oscar da Fonte | |||
31 | Luiz Valadão Ferreira | |||
32 | Marcelo Ferraz, | |||
33 | Marco Antonio Pereira V. Machado | |||
34 | Marco Juno Costa Flores | |||
35 | Marcos Fernando Carneiro Carnaúba | |||
36 | Marcos Lopes | |||
37 | Nelson Boudoux | |||
38 | Paulo Rio Cunha | |||
39 | Raimundo Passos Lima | |||
40 | Renato R. da Costa | |||
41 | Roberto Dias | |||
42 | Ronaldo de Godoy e Vasconcelos, | |||
43 | Sósthenes Ramos Corrêa | |||
44 | Wilton Torres Jansen. | |||
COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO DA FESTA DOS 40 ANOS DE FORMADOS, DA TURMA DE ENGENHEIROS DE 1966, DA ESCOLA DE ENGENHARIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO.
http://fernandogusmao.blogs.sapo.pt/
ATA DA 5ª REUNIÃO, REALIZADA NO CABANGA IATE CLUB, ÀS 20,00 HORAS DO DIA 1/8/06.
Presentes:
1. Lucila Lins Boudoux Jatobá
2. Roberto Dias
3. Sósthenes Correa e Luiza
4. Wilton Jansen e Leda
5. Marco Juno e Cristina
6. Jaime Galvão e Helena
7. Dorival da
8. Fernando Gusmão.
Ausentes:
1. José Hairton
2. Alberto Alcântara
3. Raimundo Passos Lima
Abrindo os trabalhos, a colega Lucila Lins Boudoux Jatobá solicitou aos presentes que apresentassem os resultados do trabalho de cada um na motivação dos demais colegas para comparecimento às festividades, conforme havia sido determinado na nossa 4ª Reunião. Nesse sentido cada um dos presentes relatou os contatos que haviam conseguido e respectivos resultados. Hoje são 31 os colegas que já confirmaram suas reservas. Como a meta de um mínimo de sessenta colegas presentes ainda não foi conseguida, a Comissão concordou no sentido de cada um dos seus membros continuasse o trabalho iniciado e que na próxima reunião expusesse os resultados que tivesse conseguido.
Devido às pressões que a colega Lucila está recebendo da administração do Hotel Salinas, com vistas à confirmação das vagas bloqueadas, a Comissão determinou que constasse desta Ata, para divulgação pela Internet, o seguinte aviso:
Lembramos que o Hotel Salinas só garante até o dia quinze de agosto corrente as reservas pelos preços e condições de pagamentos anteriormente negociadas e publicadas no site da Comissão.
A partir daquela data, o colega que quiser hospedar-se por ocasião das festividades no Salinas de Maragogi terá que entrar em contato direto com o Hotel e acertar com o mesmo respectiva hospedagem.
Vale repetir que o hotel é muito procurado e que, por isso, os colegas que demorarem na confirmação das suas reservas correm o risco de não conseguir mais vagas ou de as conseguir pelos preços e condições de alta estação.
A Comissão concordou no sentido de serem acolhidos como um dos nossos outros engenheiros que, tendo afinidades com nossa turma, desejarem participar das festividades.
Jaime Galvão informou quanto ao andamento dos trabalhos que lhe ficaram cometidos, relativos ao resgate do histórico de todos os colegas que já faleceram para inclusão no site.
Quanto à realização do jantar da quinta-feira 7 de dezembro, no Restaurante Varanda, a colega Lucila Jatobá convocou os colegas Marco Juno e Roberto Dias para ajudá-la nessa empreitada, ficando os mesmos de trazer na próxima reunião as conclusões dos entendimentos que tiverem sido mantidos com o Restaurante.
O colega Wilton Jansen solicitou que fossem transferidas para a próxima reunião as discussões quanto às soluções gráficas para confecção de kits do evento (camisa, boné, caneta e chaveiro).
Ademais, o colega Wilton Jansen trouxe à consideração da Comissão a proposta do Sr. Marcos Roberto, profissional de fotografia e cinema, para cobertura do evento e edição final de um DVD com a reportagem de todas as festividades. Disse que o trabalho envolveria filmagens e fotos nos acontecimentos do Recife e na estada em Maragogi. Quanto a preços, seria de R$ 50,00 por DVD, para um mínimo de 50 DVD’s e de R$ 8,00 por foto de 15 cm x 21 cm, com legendas. Após discutir o assunto e ponderando que essa proposta cabe no orçamento das “Outras Despesas”, que será coberto com as contribuições de R$30,00/mês que estão sendo feitas, a Comissão determinou que fossem pedidas amostras dos trabalhos anteriormente feitos em eventos semelhantes pelo Sr. Marcos Roberto, para apreciação na próxima Reunião. Ademais, a Comissão, levando em consideração os mais de 20 anos que o colega Wilton Jansen tem de experiência na produção, edição e direção de vídeos comemorativos, determinou que ficasse o mesmo encarregado de gerenciar esse assunto, com a liberdade de convocar os colegas que ele achar necessários para ajudá-lo nessa empreitada.
Ficou determinado que o colega Fernando Gusmão continuasse aprofundando sua proposta de recuperar o nome e as disciplinas dos nossos ex-professores para publicação no site da Internet e no mural previsto para ser exposto no Hotel Salinas por ocasião da festa de congraçamento.
Finalmente, a Presidenta convocou a Comissão para a sexta Reunião de Trabalho no sábado, 23 de setembro, no Hotel Salinas de Maragogi, em hora a ser combinada, para acerto dos detalhes da hospedagem e das comemorações e para outras discussões que se fizerem necessárias.
Recife, 1º de agosto de 2006.
A COMISSÃO
Colegas,
Com as confirmações de Carlos Sampaio, Paulo Rio Cunha, José Ferreira Tejo, Luiz Oscar da Fonte, Carlos Eugênio Farias, Renato R. da Costa, José Luzo dos Santos, Nelson Boudoux e Cristóvam Buarque já somos 40 em nossa festa!
1 |
Alberto Carvalho de Alcântara |
2 |
Ageleu D. Coutinho |
3 |
Arionívio Siqueira Freire |
4 |
Augusto Ortulano Góes de A. Fonseca |
5 |
Carlos Eugênio Farias |
6 |
Carlos Sampaio |
7 |
Cristóvam Buarque |
8 |
Dorival da Silva Almeida |
9 |
Esdras Jardim |
10 |
Fernando Antonio Ribeiro de Gusmão |
11 |
Fernando Maranhão |
12 |
Francisco Prazeres R. de Castro, |
13 |
Frederico José O. Robalinho de Barros |
14 |
Genildo Nunes de Souza |
15 |
Homero Barros de Andrade |
16 |
Jaime Pires Galvão Filho, |
17 |
João Guilherme G. de Barros e Silva |
18 |
José Ferreira Tejo |
19 |
José Hairton Gonçalves de Farias |
20 |
José Kehrle |
21 |
José Luzo dos Santos |
22 |
Leonardo Cavalcante Neto |
23 |
Lucila Lins Boudoux Jatobá |
24 |
Luiz Antonio de Andrade Baltar |
25 |
|
26 |
Luiz Oscar da Fonte |
27 |
Luiz Valadão Ferreira |
28 |
Marcelo Ferraz, |
29 |
Marco Antonio Pereira V. Machado |
30 |
Marco Juno Costa Flores |
31 |
|
32 |
Marcos Lopes |
33 |
Nelson Boudoux |
34 |
Paulo Rio Cunha |
35 |
Raimundo Passos Lima |
36 |
Renato R. da Costa |
37 |
Roberto Dias |
38 |
Ronaldo de Godoy e Vasconcelos, |
39 |
Sósthenes Ramos Corrêa |
40 |
Wilton Torres Jansen. |
ENGENHEIROS - Os engenheiros de 1966 da Escola de Engenharia do Recife participam amanhã do almoço para Cristóvam, no Spetus. Ele foi o orador da turma e já confirmou presença nas comemorações dos 40 anos de formatura da turma em dezembro, no Salinas de Maragogi.
PITOMBEIRA 40 ANOS DEPOIS
USEM DE SABEDORIA
NEM RAIZ – REZA OU TEMPERO
PRA QUE TANTO DESESPERO
SE SE TEM ASSESSORIA
ESSA TURMA DE CIVIL
NÃO TEM JEITO MESMO NÃO
SÓ VIVE CONTRARIANDO
ANDANDO NA CONTRAMÃO
QUERENDO QUEBRAR RECORDE
DE UM JÁ TÃO ILUSTRE LORDE
JOGANDO O GUINESS NO CHÃO
EU AGORA ME PERGUNTO
POR QUE TANTO ESPALHAFATO
VAI SER PAPAI O PITOMBA
ISSO É MAIS DO QUE UM FATO
NÃO É MINEIRO POR CERTO
MAS QUE “TRABALHA” QUIETO
NOS PROVOU COM MUITO TATO
SIM - PORQUE NO SEU RECATO
O ANTONIO NA VERDADE
NASCEU FOI NO PIAUI
E POR SUA LIVRE VONTADE
PROVOCOU A GESTAÇÃO
COM RESPEITO E SEM MALDADE
MAS AQUI PELO SERTÃO
SE SOUBE POR CARNAÚBA
DO TAL FURO DE NOTÍCIA
E HOJE AQUI, EM CONDEÚBA
A VELHARIA SE ASSUNTA
E SAI NA RÁDIO A PERGUNTA
ESSA ONÇA TEM UMA JUBA ?
A PERGUNTA É CABÍVEL
NESTE MUNDO ENTÃO EM GUERRA
POIS NÃO CONHECEM A TURMA
E QUEM FALA MUITO ERRA
MENOS A EQUIPE DE REIS
FORMADA
QUAL SENHORES DESTA TERRA
JÁ NO NOSSO ENTENDER
NÃO PRECISA SER LEÃO
RAPOSA – ONÇA E GUARÁ
TEM DEMAIS NESTE SERTÃO
JÁ ENGENHEIRO CIVIL
PRA POVOAR O BRASIL
NÓS TEMOS UMA PORÇÃO
E AÍ, COMO É DE ESPERAR
VEM LOGO ATRÁS A CIUMEIRA
COMPROVANDO A LEI DE NEWTON
QUE À TODA AÇÃO VERDADEIRA
A REAÇÃO É IGUAL
E NESTE FATO TAL QUAL
NO CASO DE PITOMBEIRA
SEJA VOCÊ ENGENHEIRO
MAS SEJA HUMILDE TAMBÉM
DE MINAS OU DE ELÉTRICA
FAÇA A SI UM PRÓPRIO BEM
PRECISANDO DE AJUDA
NÃO GASTE GRANA POLPUDA
A SALVAÇÃO AQUI TEM
E É SOLUÇÃO BEM BARATA
PRA TURMA BEM ABONADA
DE ENGENHARIA MECÂNICA
QUE ANDA ENFERRUJADA
NÃO COMPREM RAIZ NA FEIRA
CONTRATEM O PITOMBEIRA
OU ENTÃO NÃO FAÇAM NADA
TÁ PRECISANDO DE AJUDA ?
ESTA NOTÍCIA LHE ANIMA
TEM O ODEVAL , O TENÓRIO
MAS PARA PINTAR O CLIMA
SIGA À LETRA O RISCADO
SE O CERTO SÓ DEU ERRADO
QUEM RESOLVE É O PASSOS LIMA !
Para quem não sabe ainda, o Antonio Soares Pitombeira, nosso colega Pitombeira, ou carinhosamente no dizer de Raimundo Passos Lima – o Pitomba, foi localizado e devidamente contatado pelo diligente Dorival nosso Presidente eterno e reconhecidamente Sherlock. Mas, o furo da notícia é que o dito Pitombeira trabalha na ASTEP
Segundo as boas línguas, o próximo parece ser o Passos Lima a ser papai ... Vamos aguardar!
Como estava eu explanando, para nós essas notícias não causam nenhuma estranheza, mas, ao que sabemos entraram em polvorosa os colegas engenheiros restantes, de minas, elétrica e mecânica. Para eles, mineiros sufocados, eletricistas em curto e mecânicos enferrujados, vai a dica:
ASTEP onde inteligentemente Pitombeira exerce suas funções parece dizer:
Assessoria e
Serviços de
Tratamentos
Especiais
Pitombeira
Portanto, colegas, não se envergonhem, nem apuros passem mais. Necessitando de ajuda, contatem o Pitombeira e, na hipótese de estar o mesmo atarefado, sempre resta a consulta a qualquer um de nós outros – afinal sempre existe um engenheiro civil perto de vocês.